quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Sejamos a diferença

Estrelas do Mar


Era uma vez um escritor que morava em uma tranqüila praia, junto de uma colônia de pescadores.
Todas as manhãs ele caminhava à beira do mar para se inspirar, e à tarde ficava em casa escrevendo.
Certo dia, caminhando na praia, ele viu um vulto que parecia dançar.
Ao chegar perto, ele reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia para, uma por uma, jogá-las novamente de volta ao oceano.
"Por que está fazendo isso?"- perguntou o escritor.
"Você não vê! --explicou o jovem-- A maré está baixa e o sol está brilhando.
Elas irão secar e morrer se ficarem aqui na areia".
O escritor espantou-se.
"Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praias por este mundo afora, e centenas de milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela praia.
Que diferença faz?
Você joga umas poucas de volta ao oceano. A maioria vai perecer de qualquer forma. O jovem pegou mais uma estrela na praia, jogou de volta ao oceano e olhou para o escritor.
"Para essa aqui eu fiz a diferença..".
Naquela noite o escritor não conseguiu escrever, sequer dormir. Pela manhã, voltou à praia, procurou o jovem, uniu-se a ele e, juntos, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.
Sejamos, portanto, mais um dos que querem fazer do mundo um lugar melhor.

Autor Desconhecido

domingo, 25 de novembro de 2007

O que fazer quando as coisas vão de mal a pior?

Jovem pula de 13º. andar de prédio em BH.
Texto-I Reis

17:8 Então veio a ele a palavra do SENHOR, dizendo:
17:9 Levanta-te, e vai para Sarepta, que é de Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei ali a uma mulher viúva que te sustente.
17:10 Então ele se levantou, e foi a Sarepta; e, chegando à porta da cidade, eis que estava ali uma mulher viúva apanhando lenha; e ele a chamou, e lhe disse: Traze-me, peço-te, num vaso um pouco de água que beba.
17:11 E, indo ela a trazê-la, ele a chamou e lhe disse: Traze-me agora também um bocado de pão na tua mão.
17:12 Porém ela disse: Vive o SENHOR teu Deus, que nem um bolo tenho, senão somente um punhado de farinha numa panela, e um pouco de azeite numa botija; e vês aqui apanhei dois cavacos, e vou prepará-lo para mim e para o meu filho, para que o comamos, e morramos.
17:13 E Elias lhe disse: Não temas; vai, faze conforme à tua palavra; porém faze dele primeiro para mim um bolo pequeno, e traze-mo aqui; depois farás para ti e para teu filho.
17:14 Porque assim diz o SENHOR Deus de Israel: A farinha da panela não se acabará, e o azeite da botija não faltará até ao dia em que o SENHOR dê chuva sobre a terra.
17:15 E ela foi e fez conforme a palavra de Elias; e assim comeu ela, e ele, e a sua casa muitos dias.
17:16 Da panela a farinha não se acabou, e da botija o azeite não faltou; conforme a palavra do SENHOR, que ele falara pelo ministério de Elias.
17:17 E depois destas coisas sucedeu que adoeceu o filho desta mulher, dona da casa; e a sua doença se agravou muito, até que nele nenhum fôlego ficou.
17:18 Então ela disse a Elias: Que tenho eu contigo, homem de Deus? vieste tu a mim para trazeres à memória a minha iniqüidade, e matares a meu filho?
17:19 E ele disse: Dá-me o teu filho. E ele o tomou do seu regaço, e o levou para cima, ao quarto, onde ele mesmo habitava, e o deitou em sua cama,
17:20 E clamou ao SENHOR, e disse: Ó SENHOR meu Deus, também até a esta viúva, com quem me hospedo, afligiste, matando-lhe o filho?

17:21 Então se estendeu sobre o menino três vezes, e clamou ao SENHOR, e disse: Ó SENHOR meu Deus, rogo-te que a alma deste menino torne a entrar nele.
17:22 E o SENHOR ouviu a voz de Elias; e a alma do menino tornou a entrar nele, e reviveu.
17:23 E Elias tomou o menino, e o trouxe do quarto à casa, e o deu a sua mãe; e disse Elias: Vês aí, teu filho vive.
17:24 Então a mulher disse a Elias: Nisto conheço agora que tu és homem de Deus, e que a palavra do SENHOR na tua boca é verdade.

A viúva de Sarepta estava numa situação desesperadora. Tudo ia de mal a pior em sua vida. Mulher na terra de Israel a no mínimo 250o anos atrás; viúva sem bens, um filho para criar.

O país enfrentava uma grande seca por causa do pecado do Rei Acabe. A única coisa que essa mulher tinha era um pouquinho de farinha e um restinho de azeite na botija. Sua intençao. Fazer um pão para ela e o filho e esperar a morte chegar. É isso que nos relata o texto.

Chega o profeta Elias e diz: faz primeiro um pão para mim e depois para vc e seu filho. Se vc fizer isso não vai faltar óleo nem azeite na sua botija enquanto durar a seca.

Assim ela fez e assim aconteceu.


Qual a lição para nós hoje?
1º. Não devemos nos desesperar- as pessoas se desesperam e até atentam contra suas vidas em situações aflitivas.

2º. Ter esperança - em todo momento devemos ter esperança. Deus está conosco e nunca falha.

3º. Crer no impossível- Deus faz além das nossas expectativas e nos dá além do que necessitamos. O Senhor te abençoe ricamente.
Texto baseado na pregação do Pastor Santos da Igreja Presbiteriana Independente do Paraíso.

O Senhor os abençoe ricamente.

domingo, 18 de novembro de 2007

Recomeçar

Romanos 5:4- E a paciência a experiência, e a experiência a esperança.

Fiquei assim quando perdi todo meu blog ontem. É hora de recomeçar.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

4 8 15 16 23 42

Você já deve ter ouvido falar de Lost, o seriado televisivo que tem sido um grande sucesso e foco de discussões. Suscita questionamentos filosóficos, existenciais, e, porque não dizer, teológicos. Personagens misteriosos, com nomes de filósofos (há o John Locke, o [Desmond] David Hume, há uma francesa chamada Rousseau, lembrando o Jean-Jacques -- vou me alegrar se aparecer um Schaeffer na ilha...), uma trama que lembra minhas melhores leituras de Jules Verne, com aventura e ação, uma ilha perdida no meio do nada, um monstro assassino que nunca aparece, e até ator brazuca. Tornei-me fã de Lost por isso tudo, mas também porque Deus usou esse seriado para falar comigo. Durante a trama da segunda temporada, alguns personagens descobrem uma espécie de bunker onde há um computador em que devem ser inseridos os números 4, 8, 15, 16, 23 e 42, a cada 108 minutos, para que se evite algum cataclisma. Porém, no decorrer da trama, dois dos personagens -- o misterioso John Locke e Mr. Eko, um padre nigeriano sui-generis (veja o seriado, pois não vou estragar o enredo!) descobrem outro bunker, de onde, ao que parece, todas as atividades da ilha eram monitoradas como um experimento psicológico. Locke, encarregado de, a cada 108 minutos, apertar o botão do computador, se desilude por completo, achando que sua tarefa era algo completamente sem sentido. Porém, Mr. Eko diz a ele que, se antes aquela era uma função importante, agora ela se tornou mais importante ainda. No final da temporada, ao deixar de apertar o botão do computador com os números do código, o bunker é destruído por uma descarga eletromagnética, e vemos um Locke assustado dizendo: “eu estava errado”. Neste mundo louco em que vivemos, pode parecer que o ministério pastoral seja algo supérfluo, sem importância. Algo como, a cada 108 minutos, apertar o botão do computador com medo de algo que não se sabe, mas, por precaução, vamos apertar assim mesmo. Mas, quando eu digo ministério pastoral, não me refiro aos modernos movimentos expansionistas. Essa ânsia por números tem cada vez menos a ver com a simplicidade do Evangelho do Crucificado e mais com a sede de poder do homem decaído. Paul Freston mesmo disse que a última coisa que se converte numa pessoa não é o bolso, mas a sede de poder. Por ministério pastoral não me refiro ao desejo de alguns de galgarem postos de comando nas estruturas denominacionais, nem me refiro à venda da autoridade ministerial por um prato de lentilhas servido nas assembléias legislativas Brasil afora. Ministério pastoral é algo que se faz no dia a dia. Não é algo que aparece nos boletins de igreja, nem nos órgãos noticiosos das denominações. Não é algo para massas e multidões, mas sim voltado a indivíduos que, com falhas, frustrações e limitações, buscam servir e seguir a Jesus, e, para isso, precisam de homens e mulheres escolhidos por Deus para ensiná-los na Palavra e andar com eles. Ministério pastoral tem a ver com frustrações, e não só com sucessos. Ministério pastoral tem a ver com aqueles que andam nos vales, e não somente nos montes. Não traz sucesso, nem sempre traz reconhecimento, não dá dinheiro, nem dá poder. Rodrigo de Lima Ferreira(www.ultimato.com.br)

domingo, 11 de novembro de 2007

Consciencia Negra - 20 de Novembro
Provérbios 28:21 -Dar importância à aparência das pessoas não é bom, porque até por um bocado de pão um homem prevaricará.

Você pode me responder?
(Amorim, Drummond)
A namorada dele é a Bete. Elizabeth, isso é nome de preta? Tem que ser Benedita, ou nome fácil, que é pra patroa falar: "Dita, vem catar piolho. Irene, vem fazer cafuné."Pra que complicar? Elizabeth...

Ele disse isso com a maior cara de gozação.

Nem penso, não dá tempo. Mando logo dobrar a língua. Sou desaforado, mas ele é muito mais.

- Qual é, crioulo? Negro comigo é só disco, café e telefone.

Assim, na frente da Bete. Com aquele jeitão de quem manda aqui-sou-eu. Não devia ter dito isso assim na frente da Bete, não era papel de gente educada. Quando vejo, me agarro com o Juquinha.

Apanho mais uma vez(não é a primeira). Ele pra variar, é muito mais forte. Sou magro, de canelas finas. Quando queria, sabia correr. Os cambitos ajudavam. Agora, não. Já passou a fase da correria.

Dessa vez não dá. Não posso correr. Estou ficando alto, cresço muito depressa. Nao posso mais correr. É muito feio. E enfrento a fera no peito.

Quando diz aquilo, não é para mim. Aí, já mexe com a Bete, gente minha. Mesmo que não fosse namorada, meesmo que não fosse nada. Achei uma tremenda safadeza dele.

Não que eu seja galo de rinha, mas com a Bete, paciência. Se acontecer de novo, brigo outra vez. Ela é das tais incapazes de matar um mosquito. Ah, aí eu viro bicho. Cara que fala demais, tem hora que é melhor ficar calado. Logo a Bete, logo a Bete.

Vejo uma lágrima derrubada no rosto dela, avanço. Avanço como doido, vou agarrar, e, para começar, levo logo um contravapor nas fuças. Meu ollho fecha na hora. Vai ficar inchado um tempão, eu sei, dias.

Pois o olho inchado, preto, fechado na hora, até que não dói. O que dói para burro é o que diz depois.

-Aprendeu? Preto cachorro, você não é gente. Preto não é gente, é bicho.

Agora eu só queria saber se isso é verdade. Eu não queria que isso fosse verdade e sei que não é. Mas queria saber se vocês pensam como Juquinha.

Vocês podiam me dizer toda a verdade: será que preto não é gente, é bicho?

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

O país das Tulipas

Eu disse no meu coração: Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um tempo para todo o propósito e para toda a obra.(Ecl 3:17 )
Lendo esse pequeno texto abaixo em um site de viagens e ouvindo que a Holanda está sendo assolada por fortes ventos me vem a lembrança quantas cidades foram destruídas pela ira de Deus, por causa do seu pecado. Até quando os holandeses encheraão a taça da ira de Deus? Até quando o Senhor suportará tudo isso? Ae pelo menos como Nínvive eles se arrependessem! Se se desviassem dos seus maus caminhos e se voltassem para Deus. Pelo menos haveria esperança para eles. A misericórdia do Senhor seja sobre esse povo.
Os holandeses afirmam orgulhosos que Deus criou o mundo e os holandeses, a Holanda. Eles fizeram um milagre com seu terreno pantanoso, construindo diques, criando terras férteis e erguendo cidades. A Holanda pode ser um país pequeno, mas consegue fazer barulho. Está sempre na vanguarda social, cultural e econômica, criando leis liberais e polêmicas. É pioneira em estabelecer uma política tolerante em relação às drogas leves, com o intuito de diminuir a dependência de drogas pesadas. É tolerante também com as preferências sexuais: no país, pessoas do mesmo sexo podem se casar. Além disso, a prostituição é tratada com transparência, como uma profissão qualquer, uma atividade organizada e, é claro, taxada pelo governo. Os vizinhos europeus olham torto para tamanho liberalismo, mas os holandeses nem ligam. Essa modernidade e ousadia das cidades maiores contrasta com o interior da Holanda, onde se pinta um quadro bem diverso. Paisagens bucólicas, vacas pastando nos campos, moinhos por toda parte e belos campos de tulipas mostram bem como um país tão pequeno consegue ser tão eclético. (viajeaui.abril.com.br)



quinta-feira, 1 de novembro de 2007