quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

"As coisas belas são frágeis".

Nesse ano que passou a suavidade das flores invadiram minha vida. Foram tantas e de tantas formas. Formato de quadro, de fotografias, de vasos, de bouquet, enfim flores de todos os
tipos.
As que mais me impressionaram foram as tulipas. Flores que nascem com tanta facilidade nas regiões mais frias do continente europeu, morrem facilmente nos nossos lares. Mesmo com todo cuidado é difícil cultivá-las. O vaso que tive, veio com duas lindas flores e outras começaram a nascer. Coloquei gelo, guardei na geladeira, mas não consegui fazê-las durar muito tempo. Elas se foram, ficaram fotos e quadros na parede, que diga-se de passagem eu também ganhei. Gosto delas ainda assim. Elas me fizeram lembrar agora no fim de ano, como ele também passou rápido.  Tão rápido que penso: essas lembranças são de 2012 ou de um tempo mais longínquo? São recentes, mas se foram tão velozes quanto as minhas tulipas e  parecem mais antigas.
Assim é a nossa vida, voa, ainda que não queiramos.. Ainda que vivamos cem anos, é pouco diante de toda eternidade. Escrevo para ativar em mim as boas recordações, ainda que não as mencione, elas passeiam pela minha mente. Das ruins aprendo alguma coisa, mas espero que fiquem no passado, e se eu for pensar bem, nem tive tantas assim. Foi um lindo ano, como as minhas tulipas. Isso parece um tanto piegas, mas eu sou piegas. Não me importo. Novos sonhos, novas esperanças e eu lembro do Senhor que diz: Ensina-nos Senhor a contar os nossos dias de tal maneira, que alcancemos coração sábios. Sl.90:12. 
Os anos estão passando,  nossa vida é frágil, assim como minhas tulipas ela se vai, rapidamente. Fica minha prece para o ano novo que inicia. Ensina-nos Senhor sobre a beleza e a fragilidade da vida.